segunda-feira, 15 de maio de 2017

Mensagem dos deuses .'.


MENSAGEM DOS DEUSES

A história que tenho a contar é diferente das que se conhece. A mitologia grega iniciou das conversas entre os filósofos e as estrelas. Pedindo ajuda e fazendo oferendas, os errantes (planetas solares), baixaram como velhos anciãos. 

'Quem vem a mim, vem ao pai' - Disse Jesus; Assim como raio e trovão se encontram na chuva. 

A porta era estreita e os camelos, demasiados.

Ouvi o chamado antes que reencarnasse. O mundo estava mudado. Os deuses haviam sumido dos cultos. O monoteísmo havia tomado a Terra. No entanto, os velhos mitos continuaram vagando pelas coxilhas e pampas.

O Novo Mundo é uma recriação dos velhos Impérios. Desbravadores enfrentaram o desconhecido para navegar até aqui. Assim, vim, à América, junto aos ancestrais.

Quem sou? O autor. Isto é certo.

O Império grego foi absorvido pelo romano, e expandido em seu apogeu. O sincretismo devolveu, aos deuses, o nome dos planetas solares.

Muitos que recebiam a benção, ao receber os deuses em próprio corpo, desviaram-se, ao julgarem-se o próprio deus.

Judeus e Romanos, imersos às lojas, resolveram acabar com isto. A multiplicação dos deuses, os dividiu (o povo) em dois lados. Como ocorreu na Índia e no Egito.

A fé estava fragmentada.

Imperadores, Filósofos, Generais e pessoas comuns, que recebiam os deuses, equivocaram-se ao julgarem-se os próprios deuses. 

Os errantes, cada vez mais pesados, com tanto feijão, arcavam-se aos quatro pés. No Império Romano, a crueldade foi pior. Quem se julgava, pensava em montá-los.

Venusianos; Jupiterianos ou Marcianos; Filhos dos deuses. Eram tantos que recebiam a graça que a benção se tornou banal.

Fatiados na 'Isto', no próprio 'Eu sou'; Fatiados, às machadadas, com o próprio 'Sou'. Já ser era saída; Julgar-se, ou  ser testemunhado, era a entrada.

Jesus (Je suis) era o nome herdado, pós Babel, relativo ao "Deus Eu Sou". Aquele que comungou os 'Eus' (Zeus); Ou 'Eu sou(s)' (Exús) Cristo.

A lei dos deuses, na época, dizia que a cadeira central teria que permanecer vazia. Quem sentasse no centro seria queimado no Sol. 

Ao ouvir isto dos deuses, Jesus disse: 'Vamos'.

Este foi o primeiro capítulo, anterior aos mil anos que Satanás (líder dos cães), permaneceu na prisão. 

O politeísmo foi absorvido pelo Monoteísmo (Judaico Cristão) pela enésima vez.

Cá estou, trazendo as memórias; Pois o 'médium é a mensagem'.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Tramas


TRAMAS 

O ex-namorado continuava agenciando-a. Pela nada, na terra, lhe oferecia como nenhuma. Pelo seu pai, fazia-se confundir-se com um velho, mesmo sem aceitar se-lo, em hipótese alguma. Ambas entidades, nos eram oferecias, em horários diferentes, na loja paralela. 

O fato é que o falso-agenciador (antigo ex) nunca a aceitou, de fato, nem como nada, nem como nenhuma. Embora a chamasse de filha, para enganá-la. Isto, também, nos era oferecido.

As perguntas secretas diziam: "O que você via em seu pai?"; "Como seu pai lhe via como filha?". "Acredite. É você e sou eu (sou eu mesmo)". Isto tudo era negociado em segredo.

A moça, ludibriada, pedia que os fumantes escolhessem entre o cigarro ou o dinheiro; Os demais, entre a bebida ou o dinheiro; Entre a própria moça ou o dinheiro.

Desmanchado o trabalho, ainda valiam as encomendas. "Você foi pedida aqui". Diziam, em loja e em banda.

Ao zapear várias pretendentes, em uma semana, muitas sobravam às custas da escolhida. Isto só seria anulando quando, uma, apenas, fosse pedida.

"Quem liga uma, liga a segunda e a primeira" - Diziam na banda do 'Isto', enquanto a moça se desligava na tribo dos 'irmãos ou irmãs'. A rosa e o oriente sabiam das tramas, desde o início.

Contos de Paz
pazdornelles.com

terça-feira, 2 de maio de 2017

Importador


IMPORTADOR

Estava uma fumaceira no prédio. A fumaça saia por debaixo da porta. Um vizinho, que era policial, foi averiguar - "Isto é para consumo?" - Perguntou.

Montanha, o morador do apartamento em 'chamas', respondeu - "Capaz; Encontrado o importador; tenho, a dois pila, com oito varetas, vários aromas".

O vizinho da porta da frente ouviu parte da conversa ('tenho a dois pila...'), esperou o policial sair e bateu na porta - "Tchê, tem o bom?".

Com o chá em punho, socando a bomba na cuia da cabaça, disse: "No boteco do José, entra menino, entra velho e entra mulher. Abreviada a sentença, caro Sancho; Eis a erva ao mate".

Sancho era destes vizinhos (assim como vizinhas) imaginário(a)s que surgem das portas invisíveis que existem nas paredes. Conversamos e saiu voando como um camelo.

*Contos de Paz