quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Pluralidade Singular

PEDRAS ANGULARES 

Semelhante ao construtor do primeiro templo, após fundar a Igreja Invisível do Reino Divino, também levei três pancadas na cabeça (de pessoas diferentes). Vim ensanguentado para casa. A camisa branca, escrito 'Prossumers', pingava sangue. Mas o Pai perdoa. É isto que Cristo pediu que eu fizesse em nome do Pai.

Oh pedras angulares, quem os deixou de fora jamais pensará diferente, pois estão engessados no próprio saber. Mas eis que aqui são bem vindos. Cada qual assume o arrependimento. Pois os pecadores que buscam a remissão é que são os eleitos. 

Não tarde a perdoar. Não tarde a agradecer. Não tarde a desculpar-se. Pois tais atos nada tem a ver com humilhar-se. Mas assumir responsabilidades. 

Hoje mesmo, resvalei na rua. Derrubado, levantei-me mais forte. Uns riram, mas estão perdoados. Uma moça estendeu-me a mão, embora rergui-me a si próprio. O Pai abençoa.

Nem todos assumem atitudes. Mas eventualmente existem bons samaritanos.

Obrigado Senhor pela chuva!.

terça-feira, 21 de abril de 2020

O Ca-peão e a esquadrilha da fumaça


Papai sempre foi meu ídolo. Mas lembro dois episódios que evitei repetir com o meu filho. Aos sete anos, papai me deu um pega do crivo na frente de casa. A metade de um Charme longo. Pois eu pedi para saber que gosto tinha. Ele disse: "Toma pra tu ver que é ruim". Fumei e me afoguei tossindo. Aos doze, me serviu cerveja no aniversário da mãe dele. Bebi um trago naquele dia. Isto que papai gostava mais de caipirinha com churrasco do que cerveja. Enquanto meu guri tem vinte e dois anos e zero vícios. Nem álcool costuma beber. Ambos são orgulho pra mim. Óbvio, por motivos diferentes.

Papai costumava empregar as pessoas ou encaminhá-las a trabalhos em negócios dos irmãos maçons. Sempre o via ajudando as pessoas. Mas era um cara enérgico. Forte nas palavras. Bom com a caneta. Andou bastante a cavalo quando novo. Fazia quilômetros por dia indo à fazenda dos Dornelles que era 36km do centro.  Ganhou vários campeonatos e medalhas no ping-pong. Serviu o exército, cuidou as lavouras da mãe dele, foi gerente dos correios, empreendedor dono de um lava-jato, presidente do clube por três gestões (o qual pegou quebrado e deixou com dinheiro em caixa, embora tenha lidado com cassino clandestino na época), secretario de Relações públicas e turismo dentre tantas coisas.

O certo é que algo tenho que fazer em memória a ele e pelo meu filho. Livrar-me do tabagismo o quanto antes. Sei que ambos torcem a isto. Esta terra é trabalhada pelos ancestrais e irmãos dele, há mais de cem anos, desde antes de existir o cigarrilho industrializado. "Isto toca uma banda" - Dizia ele. Ligado aos cinco continentes, através de grupos no Whats App, tenho certeza disto. Embora o ca-peão me dê direito a 20 anos (ininterruptos, pelo fato de ter cortado três) no ar puro, é desafiador. Só tenho que desfumar o Guerreiro (O táta, pai do pai do pai do pai) na quinta. Isto vale uma espada d'Yansã, quando zero álcool junto. Certa vez que o Táta nada bebe (Salvo caipirinha eventual, com churrasco). prefere correr.

Quanto a tocar a esquadrilha da fumaça, descobri que não precisa, necessariamente, fumar. Basta ter sido fumante, ter o ca-peão desta terra e tocar a banda diariamente. Quando três conversam na encruzilhada, se abre uma. A última mensagem estará na terra e no ar.

Baraque me ensinou a fazer encomendas, direto a Cam, irmão de Sem e Jafé, usando moedas circulantes de várias nações. "Quando fumo, prefiro a carne. Quando não fumo, a fruta" - Disse o Guerreiro - "Eu sou espada (de corpo inteiro)".

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

DAS DROGAS AO TEMPLO VIRTUAL



Há muito tempo, em uma clinica para habilitação de dependentes químicos, um jovem chegou intitulando-se o próprio São Pedro. Na época, catequizou rapidamente os outros internos. Mas foi destratado com agressividade, medicamentos fortes e camisa de força.

Durante dez anos, tentaram sentar o seu Santo em uma antiga enfermeira que trabalhava o espírito de uma ancestral como se fosse uma Pomba Giro. Enquanto o jovem foi deitado no próprio sofá com drogas mais pesadas que as que utilizava antes da clínica.

Seu carro foi pedido na época. Sua herança que consistia em parte de uma fazenda, seu outro carro e coisas que tinha em casa. Que herdou com grau de cavaleiro quando batizado Lowton. Logo em seguida, anos na frente, a enfermeira adquiriu um carro, negócio próprio e apartamento. O jovem passou anos pulando de emprego em emprego. Entre estudos, freelas e outros afazeres. Andou como ambulante, pelas ruas, vendendo guarda-chuvas, pois recebia o "'Não' (fume)" quando pedia oportunidade.

A mãe do jovem, uma rezadeira católica que trabalha semelhante às mães de santo, enviou santos para procurar a dita enfermeira. Dentre eles, estavam Santo Antônio e São Francisco de Assis. A enfermeira, inexperiente, confundiu os santos da mãe do jovem como seus antigos relacionamentos. Deixou que um se levantasse com sua terra, sendo confundido com o santo que a mãe do jovem havia enviado. O outro pensou em carregar a enfermeira, como se fosse o segundo santo. Mas a rezadeira católica continuou orando.

O jovem, desde a tal época, dezessete anos antes dos trabalhos serem desmanchados, pedia trabalho para preencher o tempo que gastava usando drogas, bebidas ou fumo. Mas a enfermeira fazia o espírito da ancestral dizer exatamente as mesmas frases que o jovem pensava em dizer. Tais como "me contratem", "quero comprar um carro", desejo "fazer doutorado", etc.

O jovem humilhou-se batendo de porta em porta. Por mais de dezessete anos, procurou trabalho em vários lugares. Mas recebia, na maioria das vezes, a mesma resposta: "'Não' (fume)". Enquanto a maioria dos fumantes que conhece tem trabalho digno.

A verdade é que o jovem foi trabalhado por Ogum desde guri. Várias vezes conseguiu fazer com que seu 'Pai de Santo' chegasse. Durante vários anos, sentou-se no Natal como Pai de Ogum chegado em família.

Quando guri, o jovem era regido (protegido) pelo Menino Jesus de Praga. Mas quando adulto, desmanchou o próprio 'santo' e adotou o Sagrado Coração de Jesus. Assim como o Espírito Familiar. Que está em comunhão com cada familiar que venera o Cristo.

O jovem foi batizado na maçonaria quando guri. No Grande Oriente do Brasil. Mas foi quando tentaram entrá-lo em lojas de Estado que resolveu assumir-se irmão. Saído dos Estados entrados, ao sair o próprio guerreiro do Grande Oriente do Brasil, cobrou a conta acumulada durante os anos. Muitos se negaram a pagar e tiveram suas cabeças cortadas pelos Cans das lojas de Estado. Os devedores continuam sendo buscados pelos Guardiões das Leis e dos direitos daqueles que veem tudo acontecer. Pois vendiam, às marteladas, o que o jovem pedia e julgava 'não ter preço'.

Descontente, a enfermeira desejou reconhecer o jovem cuja o qual tentou sentar o respectivo 'Santo'. Há três anos, procurou-o na academia em que malhava. Relacionaram-se por mais que dois anos. Mas a enfermeira traiu os 'Santos' que o jovem trabalha.

Um dos santos que ajudava o jovem, Santo Antônio, teve que ser encaminhado ao Saravá. Assis recém está retornando aos trabalhos. Pedro rege o próprio Estado. José, que também ajuda a clínica, assim como tantos outros devotos, já está ajudando. Ogum, testemunhado pelo Arcanjo Miguel, anjo que corresponde ao dia de nascimento da rezadeira católica como anjo da guarda, é testemunha.

"Eu vi tudo" - Disse Miguel.

"Nós sabemos" - Completou o Espírito Familiar.

Mais o Pai de Ogum, chegado no rapaz, disse mais: "Esta morta, que traz o mesmo nome da Virgem, nunca foi Pomba de Santo. Pois se fosse, protegeria este jovem".

A enfermeira confundiu Assis e Antônio, trabalhados pela rezadeira, com dois rapazes que conheceu nos últimos dez anos. Ambos tentaram levantar, ou carregar, o Santo que a rezadeira enviou para reivindicar a cadeira que a clínica havia lhe dado. Pois, segundo eles, a enfermeira tentava sentá-los. Para que nunca mais sentasse entidades, deitando nas drogas os filhos de Santo que desejam libertar-se para trabalhar, estudar ou praticar esportes, a enfermeira perdeu a pomba.

O jovem salvou-se. Disse que nunca foi santo nem pretende ser. Mas há quem diga que é ótimo Pai, orador e obreiro. Trabalhando há uma década no amor, publicou vários livros com dinheiro do próprio bolso. Criou negócios próprios, abrindo o próprio caminho.

Em uma universidade, foi destratado pelos colegas. Humilhou-se ao pedir desculpas por ter reagido a outro colega que o interrompeu três vezes. Este foi um dos motivos que fez com que o jovem desmanchasse o próprio santo da infância. Que havia visto, inclusive, em cada familiar. Mas Jesus continuou com o Espírito Familiar.

Com o passar dos anos, o Jovem recebeu o chamado do Divino Espírito Santo para parar de beber, fumar e drogar-se. O que já havia feito anos antes. Pai Divino, ou Tupã, como é chamado, pediu que criasse a própria Igreja nas mídias sociais.

Jesus sabia que esta história é singular. A ancestral da enfermeira perdeu a pomba. Pois transgrediu a Lei. O jovem, hoje Pai, com filho adulto, tornou-se Mago, Médium Mestre e Pastor.