sexta-feira, 23 de março de 2018

Nas Encruzilhadas


Despachado com dois maços de cigarros, alguns baseados e uma garrafa de canha, Sancho encontrou-se na encruzilhada. Rossinante, que passava por perto, sentou praça para reclamar a cerveja. Ao vê-los desolados, cruzei-lhes o caminho, como a Maria Fumaça em meio às matas. 

- 'Licença Gurizada; Xirú não lê ditongo'.

Ao driblar as pipocas, avistei as velas e charutos. Ao recolher o dinheiro, Sancho e Rossinante seguiram-me até a oficina. O velho reclamava escambos na terra. Os índios estavam indignados. Apitos por ouro; espelhos por diamantes. Aproveitei-me, refazendo as escolhas.

- 'Feito o pacto, meu bruxo. E era isto'.

Com chá de fumaça, emergiram ao céu, além das nuvens. Ainda tocam as bandas do diabo. Embora gente boa e divina.

Na América, onde bebe-se chimarrão; Tupã os acolheu em Prossumers Land.


quinta-feira, 1 de março de 2018

Cap I - Navegar é preciso


DOS CABOCLOS

Na terra dos caboclos, o café estava sobre a mesa. Os trabalhos foram abertos enquanto o velho se despedia à longa jornada. Encaminhado, com rumo certo, deixou o fumo pelo caminho e foi posto para correr. Toda aurora, passando para deixar o recado. Avisos dados ao marujo - 'Navegar é preciso'.