CONTOS DA MEIA NOITE - MAGIA DAS RUAS
Seus anseios materiais, foram preservados (à liberdade). Porém, nesta noite, cobrou-se a sua alma (pois convidava os amigos à boca). Após beber em um bar, ao garçom, pediu pó (à escravidão). Sem saber que, no inferno dos eguns, o pó estava levado na pedra (mais forte substância e doloroso desafio); Deixou de ser livre.
'Sente-se' - Disse o garçom.
Repetindo, algumas vezes: 'Mais uma?'
* * * * *
Ninguém sabia quem era(m) o(s) destinatário(s). Mas, a boca da farinha, o(s) esperava(m). Com gasolina, e o troco no bolso, atendeu-se o chamado do comerciante: 'Venha(m)'.
* * * * *
Lembro-me desta história que, se repente, além das gerações. Seus antecessores (abstêmios), há décadas de uso na frente, oraram.
(pais e amigos) Já haviam comercializado toda a parentada. Por um teco a mais; Nada mais importava. Nem tio; Nem avô; Nem os vivos; Nem os mortos. Apenas: 'Quem tem a boa?'
O comerciante pediu que convidasse os amigos (álibis, cúmplices ou comparsas): 'Hoje, tenho a boa?' - Nas entrelinhas: 'Com isto, compro cada um'.
Às seis da manhã, sem dormir, viu o sol nascer. O vermelho da aurora, ascender-se. O azul do céu, levantar-se. Então, dormiu.
Assim, vendeu-se, ao pó.
JD'
*Contos de Paz
*Literatura Ficcional
(Baseado em fatos reais. Registros de outros tempos).
Da série "O que fizeram pra nós?"
Seus anseios materiais, foram preservados (à liberdade). Porém, nesta noite, cobrou-se a sua alma (pois convidava os amigos à boca). Após beber em um bar, ao garçom, pediu pó (à escravidão). Sem saber que, no inferno dos eguns, o pó estava levado na pedra (mais forte substância e doloroso desafio); Deixou de ser livre.
'Sente-se' - Disse o garçom.
Repetindo, algumas vezes: 'Mais uma?'
* * * * *
Ninguém sabia quem era(m) o(s) destinatário(s). Mas, a boca da farinha, o(s) esperava(m). Com gasolina, e o troco no bolso, atendeu-se o chamado do comerciante: 'Venha(m)'.
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Lembro-me desta história que, se repente, além das gerações. Seus antecessores (abstêmios), há décadas de uso na frente, oraram.
(pais e amigos) Já haviam comercializado toda a parentada. Por um teco a mais; Nada mais importava. Nem tio; Nem avô; Nem os vivos; Nem os mortos. Apenas: 'Quem tem a boa?'
O comerciante pediu que convidasse os amigos (álibis, cúmplices ou comparsas): 'Hoje, tenho a boa?' - Nas entrelinhas: 'Com isto, compro cada um'.
Às seis da manhã, sem dormir, viu o sol nascer. O vermelho da aurora, ascender-se. O azul do céu, levantar-se. Então, dormiu.
Assim, vendeu-se, ao pó.
JD'
*Contos de Paz
*Literatura Ficcional
(Baseado em fatos reais. Registros de outros tempos).
Da série "O que fizeram pra nós?"
O teste era o mesmo. Os bons responderam com uma oração. Os maus, desviando retornos. Uns foram longe. Uns foram mais longe. Outros, muito longe.
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