quarta-feira, 10 de maio de 2017

Tramas


TRAMAS 

O ex-namorado continuava agenciando-a. Pela nada, na terra, lhe oferecia como nenhuma. Pelo seu pai, fazia-se confundir-se com um velho, mesmo sem aceitar se-lo, em hipótese alguma. Ambas entidades, nos eram oferecias, em horários diferentes, na loja paralela. 

O fato é que o falso-agenciador (antigo ex) nunca a aceitou, de fato, nem como nada, nem como nenhuma. Embora a chamasse de filha, para enganá-la. Isto, também, nos era oferecido.

As perguntas secretas diziam: "O que você via em seu pai?"; "Como seu pai lhe via como filha?". "Acredite. É você e sou eu (sou eu mesmo)". Isto tudo era negociado em segredo.

A moça, ludibriada, pedia que os fumantes escolhessem entre o cigarro ou o dinheiro; Os demais, entre a bebida ou o dinheiro; Entre a própria moça ou o dinheiro.

Desmanchado o trabalho, ainda valiam as encomendas. "Você foi pedida aqui". Diziam, em loja e em banda.

Ao zapear várias pretendentes, em uma semana, muitas sobravam às custas da escolhida. Isto só seria anulando quando, uma, apenas, fosse pedida.

"Quem liga uma, liga a segunda e a primeira" - Diziam na banda do 'Isto', enquanto a moça se desligava na tribo dos 'irmãos ou irmãs'. A rosa e o oriente sabiam das tramas, desde o início.

Contos de Paz
pazdornelles.com

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