A tribo dos homens de calcinha havia sido corrompida. Seus feijões mágicos, da lua, agora, eram pedidos na terra.
Alguns espiavam por trás da cortina; Outros entravam na jaula; Alguns jogavam buraco; Outros coçavam o mesmo.
Suas paredes não tinham janelas; Mas estavam sendo vigiados. Além das câmeras escondidas em botões de camisa.
Suas mulheres, na lua, brincavam de cobra cega. A suruba era tanta que ninguém sabia quem era quem. Nem dama ou xadrez; Pulavam amarelinha.
Trocavam de rosto como se troca de espelhos. Quanto à identidade, alguns nem sabiam para que servem os relhos.
O clero pediu castidade; O machismo, prioridade; O feminismo, liberdade. No fim de semana, se encontravam no puteiro.
Detetive garçom, que também é poeta, lhes cobrava o couvert, em prol das filmagens.
'Não vi nada; Nada ouço; Nada sei' - Respondeu o garçom- 'As câmeras são automáticas'.
Fim de baile aos homens de calcinha; Alguns pagaram a conta; Outros viraram escravos.
Sr Cueca, dono do puteiro, anunciou carne nova.
'Te comemos nos escuro' Disse um deles. Ligaram-se as luzes; Surpresa. Estavam dançando em pares, enquanto o garçom simulava o gemido.
Ninguém entra; Nem sai. Dos que estavam na porta; Salvou-se o porteiro.
Contos de Paz
Literatura Ficcional
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